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Um psicopata pode se apaixonar?

De acordo com múltiplos estudos (Hare, 1978; Siddle y Trasler, 1981; Kiehl, Hare, McDonald, y Brink, 1999; Patrick, 1994), se demonstrou que os psicopatas não têm as capacidades necessárias para experienciar emoções.

Perante estas situações que provocam emoções, estas pessoas apenas apresentam respostas faciais e verbais de acordo com o que os outros esperam.

No entanto, ao analisar a sua atividade autônoma, a mesma é inconsistente com essas respostas, ou seja, suas sensações corporais não correspondem aos seus atos.


Um psicopata tem uma grande falta de empatia pela dor que os demais sentem, pelo que muitas vezes não são capazes de dar-se conta de que as suas ações estão provocando angústia e dor nas outras pessoas.


Além disso, não aceitam responsabilidades das suas próprias ações e não têm remorsos nem sentem culpa.


Ao contrário do que se pode pensar, uma pessoa psicopata costuma ser muito atraente a nível social, mostrando sempre um caráter superficial, o que faz com que os outros gostem dela.

No entanto, fazem isso para se aproveitarem dos demais, já que costumam ser pessoas manipuladoras por natureza, com tendência à fraude, e com um grande sentido de grandiosidade em relação a elas mesmas.


Porém, um psicopata pode amar alguém? A sua capacidade afetiva é superficial, pelo que valorizam e mantêm um relacionamento com outra pessoa enquanto a mesma seja útil para atingir os seus objetivos.


Perfil de um psicopata no amor

Embora a palavra "amar" tenha uma definição diferente para cada pessoa, normalmente é associada a três qualidades chave: a intimidade, a paixão e o compromisso.


Para uma pessoa psicopata, este conceito de amor é unilateral. Ou seja, o seu objetivo é :

1 - que a outra pessoa se apaixone por ele/a. Para isso, recorrerá a todas as estratégias ao seu alcance, quer seja através de mentiras, manipulações, modificações da sua própria personalidade.


2 - a sedução é como um jogo e pretende "obter" o parceiro/a através de um nível de sedução avançado.


3 - é capaz de ver as debilidades da outra pessoa e agir de forma adequada para que ela se sinta protegida do seu lado, o que é uma consequência da sua personalidade narcisista patológica.


4 - estabelecem relações sentimentais baseadas, principalmente, na conveniência. na satisfação, autocomplacência e um aumento do seu próprio ego.


5 - desenvolve uma relação de apego com o parceiro/a caracterizada pelo apego evitativo, não sendo capazes de establecer nenhum tipo de relação íntima.


6 - traem com facilidade


7 - maltrata tanto física como verbalmente a outra pessoa quando ela não cumpre as suas exigências ou se sente que vai ser abandonado/a.



Este artigo é meramente informativo não temos a capacidade de fazer um diagnóstico ou indicar um tratamento. Recomendamos que você consulte um profissional para que ele te aconselhe sobre o seu caso em particular.



Bibliografia

  • Cooke, D. J., Forth, A. E., & Hare, R. D. (Eds.). (2012). Psychopathy: Theory, research and implications for society (Vol. 88). Springer Science & Business Media.

  • Hare, R. D. (1999). Psychopathy as a risk factor for

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