top of page

Ataque de pânico 1- você conhece?

Atualizado: 7 de fev.

ataque de pânico ou crise de pânico é o aparecimento súbito de um medo ou mal-estar intenso acompanhado de sintomas somáticos que aparecem de forma brusca e desde um estado de calma ou de ansiedade.

Duram entre 5 e 20 minutos, aproximadamente, e as pessoas que os sofrem podem experimentar sintomas físicos e psicológicos. Quando se sofre uma crise de pânico, a pessoa tem a sensação de que está em uma situação de perigo mesmo que a mesma não seja real, pelo qual o sistema nervoso ativa sinais de aviso e se manifestam algumas reações como por exemplo um aumento na tensão muscular (preparando o corpo para fugir ou lutar), aumento na frequência cardíaca, a respiração torna-se menos profunda e mais agitada (se pode produzir hiperventilação), sudação, sensação de perda de controle, terror intenso, entre outro tipo de reações.


Os sintomas

Costumam aparecer bruscamente e atingir a sua máxima expressão em uns minutos. Geralmente, aparecem os seguintes:

  • Tremores.

  • Sudação.

  • Náuseas ou desconforto abdominal.

  • Sensação de apagão ou tontura.

  • Sensação de afogamento ou falta de ar.

  • Calafrios ou sensação de calor.

  • Sensação de dormência.

  • Aceleração da frequência cardíaca.

  • Sensação de irrealidade ou despersonalização (afastar-se de si mesmo).

  • Medo de “enlouquecer” o perder o controle

  • Medo de morrer

afogamento ou falta de ar.

  • Calafrios ou sensação de calor.

  • Sensação de dormência.

  • Aceleração da frequência cardíaca.

  • Sensação de irrealidade ou despersonalização (afastar-se de si mesmo).

  • Medo de “enlouquecer” o perder o controle.

  • Medo de morrer.

O que causa ataque de pânico? Existem diferentes motivos para experimentar sintomas associados a um ataque de pânico sem razão aparente e mesmo estando calmos. Algumas podem ser as seguintes:

  • Diversas razões cotidianas, como por exemplo passar de estar deitado a levantar-se rapidamente, abaixar-se, sufocar-se pelo calor, etc. Isto pode chegar a provocar uma falha de energia. Quando isso acontece, surgem alguns sintomas como tontura, sensação de apagão, visão borrosa, vertigem, etc.

  • Quando se encontra em situações muito estressantes, o nosso corpo liberta adrenalina em maior quantidade e outros neurotransmissores como o cortisol. Isto pode provocar alguns sintomas relacionados com o ataque de pânico (aceleração da frequência cardíaca, dormência ou tontura, náuseas, desconforto abdominal, etc.) mesmo depois de o agente estressante ter desaparecido.

  • Alguns sintomas físicos podem se gerar quando o corpo experimenta mudanças comuns e próprias de cada fase vital. São mudanças que todas as pessoas experimentam mas que às vezes não é fácil percebê-las.

  • Por vezes, mesmo sem que a pessoa seja ciente disso, costuma respirar de forma rápida e pouco profunda, o que pode conduzir à hiperventilação.

As crises de pânico se geram porque a pessoa interpreta qualquer das situações consideradas comuns e que podem acontecer com mais o menos frequência, como ameaçadoras e extremosamente perigosas, portanto tende a dar-lhes interpretações catastróficas quando as experimenta como, por exemplo, que está morrendo, que está enlouquecendo, que perde o controle, etc. Estes pensamentos catastróficos fazem que se ative o sistema de alerta que produz as emoções, sensações e comportamentos próprios da crise de pânico.


As pessoas geralmente se recuperam de um ataque de pânico sem necessidade de tratamento, no entanto, alguns ataques se desenvolvem até se tornarem um transtorno de pânico. Quando isto acontece, a pessoa deve começar um tratamento assim que possível, pois quanto mais tempo passar, mais difícil será superá-lo, mas nunca é impossível.

O tratamento psicológico para o transtorno de pânico consiste em educar e informar à pessoa sobre a natureza deste transtorno e sobre a sua evolução. Conhecerá também uma série de técnicas e estratégias para diminuir o seu nível de estresse e ansiedade perante o possível aparecimento de ataques de pânico. Também se trabalha na modificação dos pensamentos catastróficos relacionados com os sintomas experimentados durante a crise de pânico. Tudo isso com a finalidade de reduzir os sintomas gradualmente.

A terapia em combinação com a administração de alguns medicamentos, como os antidepressivos e ansiolíticos, demonstraram uma grande eficácia para este tipo de transtorno.




4 visualizações0 comentário

Comments

Rated 0 out of 5 stars.
No ratings yet

Add a rating
bottom of page