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Ataque de pânico: o que fazer ?

As pessoas geralmente se recuperam de um ataque de pânico sem necessidade de tratamento, no entanto, alguns ataques se desenvolvem até se tornarem um transtorno de pânico.

Quando isto acontece, a pessoa deve começar um tratamento assim que possível, pois quanto mais tempo passar, mais difícil será superá-lo, mas nunca é impossível.


Pessoas que as experimentam podem ficar angustiadas e com medo de ter mais ataques no futuro. Quando isto acontece, a pessoa afetada estará mais atenta de que o normal a qualquer tipo de sensação interna, o que provocará um aumento da probabilidade de que as perceba com mais intensidade (batidas do coração, sensações abdominais, etc.). Esta atenção facilitará que se produzam novas crises, pois perante qualquer situação que a pessoa considere fora do comum (mesmo que não seja), assumirá imediatamente interpretações catastróficas, fazendo com que se crie um círculo vicioso e novos ataques de pânico.


Quando os ataques de pânico são constantes e o medo é intenso e recorrente, podem acarretar as seguintes consequências:

  • Transtorno de pânico: gera-se quando os ataques de pânico se tornam imprevistos e recorrentes. Existe uma preocupação continua sobre as futuras crises de pânico ou sobre as consequências das mesmas e a pessoa começa a mostrar comportamentos de prevenção (por exemplo, prevenção do exercício, das situações familiares, etc.).

  • Agorafobia: é comum que as pessoas com transtorno de pânico desenvolvam agorafobia. Começam por evitar determinadas situações ou lugares como o supermercado, pegar o transporte público, viajar, etc., mesmo que não cheguem a sair de casa por muito tempo. Isso ocorre porque temem ter um ataque de pânico e não poder ser atendidas ou que a saída possa ser embaraçosa.

  • Depressão: se as pessoas não recebe um tratamento adequado para eliminar os ataques de pânico, é fácil que o transtorno se transforme em depressão, pois com o passar do tempo tendem a se isolar das suas famílias, amigos, colegas de trabalho, etc., e a sua auto-estima e bem-estar são severamente afetados ao estarem tão limitadas.

Outras consequências:

  • Problemas de relacionamento, laborais e acadêmicos.

  • Problemas financeiros.

  • Incapacidade para visar metas e objetivos pessoais.

  • Aumento do risco de suicídio.

  • Abuso de álcool ou de substâncias.

  • Aparecimento de outros transtornos mentais associados.


O tratamento psicológico para o transtorno de pânico consiste em educar e informar à pessoa sobre a natureza deste transtorno e sobre a sua evolução.

Conhecerá também uma série de técnicas e estratégias para diminuir o seu nível de estresse e ansiedade perante o possível aparecimento de ataques de pânico.

Também se trabalha na modificação dos pensamentos catastróficos relacionados com os sintomas experimentados durante a crise de pânico. Tudo isso com a finalidade de reduzir os sintomas gradualmente.




A terapia em combinação com a administração de alguns medicamentos, como os antidepressivos e ansiolíticos, demonstraram uma grande eficácia para este tipo de transtorno.

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